- Cami, Cami, Camilaaaa diz: o q é groove pra ti? me da um exemplo especifico
Antônio diz: pergunta mto dificil pra um começo de tarde depois de uma noite com amigos ao estilo jopa e igor
- Cami, Cami, Camilaaaa diz: ó aprende com a Camia Expressão da lígua inglesa (podendo ser traduzida como "encaixe", "ranhuras", pequenas depressões"), ela pode significar muitas coisas. Mas, no geral, groove é definido pelo ritmo e pela levada musical. No hip-hop e no funk (original), o groove aparece nas "frases" das bases musicais, que se repetem, produzindo aquele balanço que nós, conhecemos tão bem. fonte: da um gooooooooogle ae exemplo:
Milton Nascimento - Quem sabe isso quer dizer Amor - Youtube
Querido Bituca em apresentação da música "Quem sabe isso quer dizer Amor" composta por Márcio Borges e Lô Borges:
"Cheguei a tempo de te ver acordar Eu vim correndo à frente do sol Abri a porta e antes de entrar Revi a vida inteira
Pensei em tudo que é possível falar Que sirva apenas para nós dois Sinais de bem, desejos vitais Pequenos fragmentos de luz
Falar da cor dos temporais Do céu azul, das flores de abril Pensar além do bem e do mal Lembrar de coisas que ninguém viu O mundo lá sempre a rodar E em cima dele tudo vale Quem sabe isso quer dizer amor, Estrada de fazer o sonho acontecer
Pensei no tempo e era tempo demais Você olhou sorrindo pra mim Me acenou um beijo de paz Virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar Lá fora o dia já clareou Mas se você quiser transformar O ribeirão em braço de mar
Você vai ter que encontrar Aonde nasce a fonte do ser E perceber meu coração Bater mais forte só por você O mundo lá sempre a rodar, E em cima dele tudo vale Quem sabe isso quer dizer amor, Estrada de fazer o sonho acontecer"
A banda The Mescaleros foi um projeto criado por Joe Strummer vários anos após o final do The Clash. Formada em 1999, chegou a fazer três álbuns antes da morte de Strummer, em 2002. Muitos dos membros da banda eram multi-instrumentistas. A formação original era composta por Strummer nos vocais e guitarra, Antony Genn na guitarra base, Scott Shields no baixo, Martin Slattery nos teclados e guitarra, Pablo Cook na percussão e vários instrumentos e, Smiley (aka Steve Barnard) na bateria. Richard Flack também apareceu nos efeitos e instrumentos.
A banda Humani de Florianópolis constituiu-se ao longo do ano de 2008. Formada por brasileiros e argentinos, representa a diversidade cultural contida na ilha de Santa Catarina. Seus integrantes uniram-se com o propósito comum de propagar mensagens de conscientização através da levada do Reggae, ritmo que melhor se adequou a tal propósito e pelo qual os músicos mais se identificavam.
O objetivo principal é transmitir às pessoas aquilo que se tem aprendido através das vivências cotidianas, experiências que podem servir para exemplificar condutas engajadas com o crescimento e amadurecimento como seres humanos e formas mais conscientes de se portar perante os demais e perante natureza.
A união do grupo se intensifica ao longo destas vivências e é certamente influenciada pela energia natural de Florianópolis, a qual é também fator importante na constituição das harmonias e das letras das músicas. As letras, aliás, são um tema caro à banda e sua escrita é pensada e discutida por todos devido à importância que exerce no conjunto das melodias. O reggae executado pela banda, que apesar de seguir a linha “roots” deste ritmo, adquire, junto às letras, características bastante inovadoras, onde a personalidade e a particularidade são marcas evidentes.
A vontade de evolucionar – não no sentido de progresso o qual estamos acostumados a apensar, onde se deve rejeitar tudo em prol de algo totalmente diferente, mas sim de forma a reaproveitar aquilo que é útil para o avanço -, de viver um novo tempo de arte e a idéia de que todas as coisas fazem parte de um único todo aproximam a banda do ideário Maia.
Por isso, o Hunab ku como emblema. O objetivo é, portanto, a busca por uma conduta mais consciente, mais harmônica e mais conectada com os nossos verdadeiros propósitos, uma conduta sobretudo mais humana; mais HUMANI.
(Groundation e HUMANI, no backstage, Bar Opinião - Poa - RS)
HUMANI é:
Tribah ( voz ) Endrigo "Guigo" Ferreira ( baixo ) Rodrigo Figueroa ( trompete ) Diego "Corôa" Spozaro (guitarra e voz ) Gustavo "Guga" Santos (guitarra ) George Hermes ( teclado )"Peter" Gabriel Bahlis ( percussão e voz ) Vito Lorenzoni ( sax ) Rodrigo Luz ( bateria )
Chegou, sorriu, venceu depois chorou Então fui eu quem consolou sua tristeza Na certeza de que o amor tem dessas fases más E é bom para fazer as pazes, mas Depois fui eu quem dela precisou E ela então me socorreu E o nosso amor mostrou que veio prá ficar Mais uma vez por toda a vida Bom é mesmo amar em paz Brigas nunca mais
RIO - Em 1958, um trio de músicos já reconhecidos no Brasil passou meses tentando gravar uma nova canção. Ninguém queria apostar em uma batida ‘estranha’ e desconhecida. A empreitada parecia fadada a não sair da partitura até que um dos diretores da Odeon resolveu ‘emprestar’ o estúdio em uma madrugada para o trio gravar a tal canção e revolucionar o modo como o mundo via, e ouvia, a música brasileira. O produtor era Adail Lessa. A canção: Chega de Saudade. O trio: Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto. Nascia a bossa nova.
E 14 anos depois, o mesmo Lessa defenderia a brincadeira de um garoto de 16 anos, um certo Lô Borges, com um também já famoso músico brasileiro. Mais uma vez, ninguém da EMI-Odeon queria bancar a ousadia de lançar um álbum duplo (até então algo inédito no Brasil). O nome da brincadeira: Clube da Esquina. O outro músico: Milton Nascimento.
"Não fosse o Lessa, talvez não houvesse a bossa nova como a conhecemos. Nem o Clube da Esquina. Ele foi responsável por muita coisa. Apostava nos novos. Sempre ressalto seu trabalho", observa Milton, que jamais pensara em ter o mesmo ‘padrinho’ da bossa nova. Assim como jamais planejou o seu novo trabalho: o CD Novas Bossas, que lança com os velhos amigos e parceiros do Jobim Trio (formado por Paulo Jobim, Daniel Jobim e Paulo Braga, respectivamente filho, neto, e baterista do Maestro Soberano). "Na minha vida tudo sempre foi espontâneo como em um clube da esquina. Só trabalho assim", filosofa o ‘mineiro carioca’, que foi apresentado a Jobim por Eumir Deodato e passou a freqüentar a casa do maestro.
Novas Bossas é mais que simples releitura da obra de Jobim. É o primeiro lançamento do selo fundado por Milton, a Nascimento Música (com distribuição da EMI). É também homenagem justa ao Tom. E é uma brincadeira séria entre amigos que literalmente se reuniram na casa de Bituca (como Milton é chamado pelos amigos) para, entre uma conversa e outra, inventar novas harmonias.
De faca e língua amolada, Milton responde com categoria a cutucada da reportagem, que pede ao quarteto uma avaliação da mania de se chamar de velha a bossa nova. "É atual, mundial sim e clássica. Continua nova e está aí tocando no mundo. Vamos citar os EUA. Lá os jovens músicos continuam gravando mestres como Cole Porter e George Gershwin. Ninguém diz que é ultrapassado. Esta síndrome de vira-lata é coisa de brasileiro. E não é boa", brada Milton. "Conversa repetitiva. Não precisa falar. Canta e ouve, que é mais produtivo", diz Daniel Jobim, que já no berço cantava as canções do avô e, em seu aniversário de 3 anos ganhou um show de Milton de presente.
"Ele cresceu no palco, comigo, com Milton, com meu pai", completa Paulo. "O que meu filho de 11 anos escuta? Chega de Saudade. E não é porque é filho de músico. Outro dia me disse: ‘’Este Tom canta para caramba!’ Chato é quem não tem nada a ver com nossa música e pega carona. Nossas referências não podem ser negadas", completa Braga, que era baterista de Elis Regina e foi agregado à trupe de Tom quando a dupla gravou Elis & Tom.
Que atire o primeiro disco quem nunca cantarolou Chega de Saudade. Patriotismo à parte, obedecer ao pedido de Tom nunca é perda de tempo. O maestro, antes de morrer, pediu a vocês que continuassem tocando sua música quando ele partisse para a ‘grande viagem’, não? Os olhos de Paulo Braga marejam: "Lembro o dia em que ele nos pediu isso."
Promessa cumprida. Novas Bossas nasceu no ano passado, quando Milton se juntou ao Jobim Trio para se apresentar no Jardim Botânico (onde conversaram com o Estado e onde está o Centro Tom Jobim de Cultura e Meio Ambiente), em um concerto em homenagem aos 80 anos de Tom. "No CD, incluímos não só clássicos como Chega de Saudade (que surge com som do trem mineiro ao fundo) e Samba do Avião como composições novas (Dias Azuis, de Daniel)", conta Milton. "Há ainda canções do povo do Clube da Esquina como Cais e Tarde", diz Paulo.
Não faltam Caymmi (O Vento) e Vinícius (Medo de Amar). "Tivemos liberdade graças ao modo como a Nascimento permite fazer", diz Braga. "Fundei o selo para gravar trilhas de espetáculos e novos talentos, como Marina Machado. Fico feliz com o modo ‘clube da esquina’ de trabalho", completa Milton que sobe ao palco com o Jobim Trio dia 14, no Mistura Fina, no Rio. Em São Paulo, chega só em maio. "Em um lugar intimista, como a sala lá de casa."
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Faixas:
1. Tudo que Você Podia Ser 2. Dias Azuis 3. Cais 4. O Vento 5. Tarde 6. Brigas Nunca Mais 7. Caminhos Cruzados 8. Inútil Paisagem 9. Chega de Saudade 10. Medo de Amar 11. Velho Riacho 12. Esperança Perdida 13. Trem de Ferro 14. Samba do Avião