Bom...sem exagero mas tô a décadas pra postar sobre esse projeto que é um sucesso no Rio de Janeiro e podemos dizer, também, pelo Brasil....aproveitando que o "carnavas" ta ae, e que hoje em dia muitas pessoas já não gostam tanto dessa data como antigamente ( tempo das marchinhas de carnaval.. dos bailes nos clubes, blocos nas ruas, bailes infantis, serpentinas, firulas, fantasias e blá blá blá...) e como toda boa saudosista, ao ouvir esse projeto recheado de boa música do começo ao fim, não podia deixar de compartilhar com vocês nessa data que ta se aproximando, algo que causa saudade com um misto de folia e alegria ao ouvir tudo isso...
Chega de ti ti ti....vamo por pra tocaêêê...mas antes leia um pouco sobre a Orquestra Imperial:Com marchinhas, clássicos de gafieira, bolerões, canções infantis da década de 80 e algum material inédito, a Orquestra Imperial está revitalizando (e atualizando) um conceito que há muito foi desvalorizado e que parecia morto: o da orquestra de baile. O criativo e irreverente conjunto conquistou uma audiência cativa no Rio de Janeiro, já recebeu convites para tocar fora do Brasil. Apelidada carinhosamente de O.I., a Orquestra Imperial é bastante peculiar. Reúne 18 músicos fixos e vários agregados de peso. Apesar do envolvimento de gente experiente, caso de Nelson Jacobina, parceiro de Jorge Mautner, predominam na formação os representantes de gerações mais novas, como Moreno Veloso, Rodrigo Amarante e Pedro Sá, identificados com a nata da produção pop contemporânea. Em quatro anos de existência, eles já receberam no palco diversos convidados ilustres (o que acabou virando uma marca). De Erasmo Carlos a Caetano Veloso,passando por Lobão e Zeca Pagodinho. Perderam o crooner Seu Jorge no meio do caminho, mas mantiveram-se fiéis à proposta de recuperar gemas do cancioneiro popular, reservando espaço para composições inéditas dos componentes e algumas “bizarrias”. Em qual outra festa seria possível ouvir, na mesma noite, Beija-me, célebre na voz de Elza Soares, Dr. Sabe Tudo, da revelação Rubinho Jacobina, e Owner of a Lonely Heart, do progressivo Yes, em versão sambalanço? A platéia, formada por patricinhas da zona sul carioca, pesquisadores de MPB e neo-hippies dança tudo com grande empolgação. E, pelo menos parte dela, sai com a idéia de ir a sebos ou de revirar a discoteca dos avós em busca das músicas executadas.
Se por um lado a O.I. retoma elementos comuns às antecessoras, que vão da preocupação com os trajes dos integrantes ao repertório vasto — uma apresentação dura no mínimo três horas, com duas entradas —, por outro demonstra irreverência incomum em formações do tipo. Não há maestro, o naipe de metais é reduzido, o número de cantores é alto, e o rock dá as caras em arranjos e no espírito dos músicos.
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Além de ter construído um público fiel no Rio de Janeiro, a formação despertou paixões nas (poucas) vezes em que esteve em outras capitais do país, como Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. O jornalista, escritor e compositor Carlos Rennó presenciou algumas das apresentações paulistanas e entrou para o fã-clube. “Adoro o tipo de conjunto que ela é. Repõe em circulação clássicos da música brasileira, que remontam às vezes até aos anos 30 do século passado.” Ele acha que o interesse de artistas contemporâneos pelo cancioneiro desse período é natural. “Essa época de nossa música, não à toa chamada ‘de ouro’, foi muito rica e original. É dali que veio tudo: da bossa à Tropicália. Os seus autores são os verdadeiros inventores da música popular brasileira. Por isso, mesmo um artista de uma geração bem posterior vai acabar se interessando por aquilo de onde ele, indiretamente, provém.
Elogios à parte, algumas críticas à O.I. (ainda que veladas) já começam a surgir. Uns a julgam regressiva; outros, um caça-níqueis. Fred Zero Quatro, do Mundo Livre, por exemplo, fez o seguinte comentário em dezembro, na primeira edição da revista alternativa pernambucana Coquetel Molotov: “Hoje virou um negócio meio oportunista montar orquestra para botar a classe média para bailar”.
Mas o modo como os integrantes encaram a Imperial breca qualquer polêmica. “Não temos a pretensão de lançar movimento artístico ou estético. Fazemos apenas o que nos dá prazer”, diz Berna Ceppas. “Para a maioria de nós, a O.I. é o segundo projeto, o plano B. A gente se reúne e toca aquelas músicas, sem a precisão que o estilo gafieira determina. Somos uma banda pop produzindo algo despretensioso.”
O guitarrista Pedro Sá vai além. “Não temos tanto controle e discernimento do que fazemos. Temos é o interesse pela festa, pelo Carnaval em si. Pela diversão e pelo prazer no sentido mais puro. Em cima do palco, buscamos apenas gozar o momento.”
Talvez esteja aí a receita do sucesso.
*(Fonte: Bravo online)*
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Playlist:01. Introdução02. Sem Compromisso03. Nasci para bailar04. Onde anda o meu amor05. Entrevista 106. Beija-me07. Acreditar08. Devagar com a Louça09. Em busca do tempo perdido10. Interlúdio11. O Samba taí12. Me deixa em paz13. Entrevista 214. O Samba é meu Dom15. Aos pés da Santa CruzPõe pra Tocaêêêê: *(Clique aqui para fazer o download
"Orquestra Imperia - Baile de São Sebastião -Parte.1")*Bom "Carnavas" prá todos
Camila
=)