sexta-feira, 30 de junho de 2006

Mushroom Jazz vol.2 - Mark Farina


Mark Farina - Mushroom Jazz vol. 2

Playlist:

01 - Euphonic (feat. kevin Yost) - Then Came You
02 - Andy Caldwell V. Darkhorse - Sandworms

03 - Tony D - Piano Grand

04 - Jaywalkers - That Time Of Day (Again)
05 - Big Muff - Poppy's Song
06 - Deadbeats - Made in The Shade
07 - Spacehopper - Cutie

08 - Cooly's Hot Box - Make Me Happy (Dj Spinna Original)

09 - Naked music NYC - If I Fall' (Jay's Urban Dub)

10 - Mr Scruff & Mark Rae - How Sweet It Is

11 - L-Ludge - Liquid (instrumental)
12 - Dj Migs - Sunday Night

13 - Smoke no Bones - Lyrics and Vibes

14 - Pépé Bradock - Un Pépé Dans la Dentelle
15 - Dj Mark Farina - Various



Essa não é a minha favorita...mas conforme o prometido ta aí...agora Põe pra Tocaeeeee

*(Clique aqui para fazer o download)* (Arquivo .zip)

quarta-feira, 28 de junho de 2006

SHOW DO AFU-RA CANCELADO

Só pra avisar, pra quem ainda não sabe!!

O show do Afu-ra que aconteceria amanhã no Rio de Janeiro foi cancelado.

O artista, apesar de ter sido avisado várias vezes pela produção de que tinha de tirar o visto no consulado brasileiro, não providenciou o mesmo e por isso não pôde embarcar.

Nos resta lamentar!!

P.S - Os gringos racham a cara mais uma vez!!

Mushroom Jazz "Jazz em forma de Cogumelo" por Mark Farina


MARK FARINA - MUSHROOM JAZZ - VOL.1 (1997)

Bom, a tempos não postava nenhum album aqui no blog...to de volta e essa semana vou postar as 5 mixtapes do Dj Mark Farina, uma por dia...
vale a pena ouvir pelo bom gosto do cara ao selecionar as musicas...e pricinpalmente pela mixagem, coisa que muitos dj's hj em dia "desconhecem".....
falando nas musicas...putz...sensacional..a mistura de jazz, (rare) groove, rap, etc.. e alguns beats produzidos pelo proprio Farina, que, quem for fazer os downloads essa semana vai poder ouvir e conferir!!!

Segue abaixo o playlist dessa mixtape:

01. Mr. Electronic Triangle - Bossa Nova
02. Blue Boy - Remember
03. Groove Nation - Get this [instrumental]
04. Dreatbeatsf & Isi Samuel - Pick Me Up
05. Apollo Grooves - Gibby Music
06. Naked Funk F & Valerie Etienne - Midnight Calling
07. Mark Farina - Midnight Calling
08. Paul Johnson - If We Lose Our Way
09. Hydroponic Groove Sessions - In Hale
10. Julius Papp - Warm Chill
11. Lalomie Washburn - Music Use It
12. J-Live - Longevity


chega de bla bla bla...Amanhã no próximo post eu falo mais sobre o dj Mark Farina....
como disse a Veronica: Põe pra Tocaeeeeeeeeeeeeeeeeee:

*(clique aqui para fazer o download)* (arquivo .zip)


Salve para todos amigos que continuam fazendo a gente "Tocaeee" os melhores sons pra vcs em primeira mão!!

=)



segunda-feira, 26 de junho de 2006

Põe pra tocaeee --- Joe Scudda

Joe Scudda era só mais um maluco que ouvia uns rap e improvisava desde muito novo, até ter a oportunidade de aparecer para milhões de pessoas numa batalha de freestyle abrindo um show do Naughty by Nature.
Scudda estava definitivamente com a estrela aquela noite.
Teve a sorte de conhecer 9th Wonder (produtor do Little Brother) nos bastidores e duas semanas depois era o mais novo membro da família Justus League, comandada por Big Dho, que tem no time ninguém menos que Yahzarah, Foreign Exchange, Chaundon, Khrysis, Sean Boog, The Away Team, L.E.G.A.C.Y., Nicolay, DJ Flash e toda a banca do Little Brother – Rapper Big Pooh, Phonte e 9th Wonder.

Após o convite para fazer parte da crew, Scudda escolheu 9th Wonder para direcionar sua carreira musical e assinou com a Hall Of Justus Music Group, lançando em 2005 as mix “Open For Business” e a “The Authentic”, e o disco "Door To My Life".

Ele anda badalando por ai, e parece que foi até cogitado para atuar em um filme, depois da participação dele no seriado americano The Shield (AXN). Quando perguntado pela revista Independent Weekly se pararia de rimar e se dedicaria ao cinema e a tv, como fizeram outros rappers, ele foi agresivo.. bem como nas letras: “Fuck no!. Put that in the paper.”.

Sorte a nossa!!!

Aproveita!!
Tocaeee, que é di grátis!

Clique aqui para download


Maiores Informações:
http://profile.myspace.com/joescudda
http://www.hallofjustus.com/

Orquídea..

domingo, 25 de junho de 2006

Simples - "Escuta aí"



Finalmente está nas lojas o CD do grupo Simples. Formado por Rick, Kamau, Stefanie, Diego Beatbox e DJ Will, o grupo acaba de lançar seu primeiro trabalho, "Escuta aí".


O disco, além de ser o de estréia do grupo, é o primeiro lançamento oficial do Plano Audio, que também lançou a mixtape Sinopse do Kamau.

"Escuta aí" tem poucas participações, 13 faixas e uma faixa multimídia com um vídeo do grupo.

O CD JÁ ESTA À VENDA EXCLUSIVAMENTE no Site: www.bocadaforte.com.br/loja

POR APENAS R$15,00

ENTREGA EM TODO TERRITORIO NACIONAL FORMA DE ENTREGA:
• Sedex ou encomenda normal


FORMA DE PAGAMENTO:
• Boleto bancário.

• Deposito bancário.

• Cartão de credito Visa.

• Cartão de Débito Visa Electron

www.bocadaforte.com.br/loja

www.planoaudio.net

*(Fonte: Bocada Forte)*


aguardem....em breve Simples em Vinil....

Para ouvir alguns sons acesse:
www.myspace.com/planoaudio

Comunidade no Orkut:
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3326628

sábado, 24 de junho de 2006

Confirmado!!! AFU-RA NA BUNKER - RJ


Deixaram eu explanar!!
Então tá...
É isso mesmo que vc leu.

O rapper Afu-ra (NY) se apresentará na quinta-feira (dia 29/06) na festa Back II Black, na Bunker - Rio de Janeiro.
Parece que em São Paulo o show rola no dia anterior, na quarta (dia 28/06) no Clube Urbano, mas ainda sem confirmação concreta.
Pra quem não faz idéia do que eu to falando (em que planeta vc vive??), vai la: http://www.afu-ra.com

Então.. Quinta é nóiz na Bunker. AAAAAAAAAAAAA!!

Festa Back II Black - Show do Afu-ra
Dia 29/06 - Quinta-feira

DJ's: Saddam, Pachu, Tamenpi e Kako

H: R$ 20,00 / R$ 15,00 (c/ flyer)
M: R$ 10,00 / R$ 5,00 (c/flyer)

Bunker 94
Rua Raul Pompéia, 94 - Copacabana - RJ

E-flyers e VIPs femininos:
http://www.bunker94.com.br/
http://www.riofesta.com.br/


Produção - Opalão 76

sexta-feira, 23 de junho de 2006

MC Ralph lança seu novo projeto: A mixtape “ No Fundo do Baú”

Campeão da Batalha de Freestyle no Hutuz 2004 e mc do grupo Girias Nacionais, MC Ralph lança de forma independente seu novo trabalho, a mixtape “No Fundo do Baú”, co-produzida e mixada no Japão pelo produtor Marc-T.
Trazendo samples de antigos clássicos que vão do soul ao reggae-dub, letras positivas e bem elaboradas, aliadas à irreverência do rap improvisado, “No Fundo do Baú” vem no lip da onda das mixtapes nacionais de rap, apresentando de forma criativa 20 faixas, incluindo a “MC Menestrel”, “De Volta ao Passado”, “Guerreiros Tupiniquins” e o momento freestyle na “Jam Session” que conta com a participação de Max B.O e Aori.

Adquira a sua!!!
Eu agaranchtiu!

** Nas lojas:
A-Place (SP)
Sigillo (SP)
Porte Ilegal (SP)
Baratos da Ribeiro (RJ)

** Pela internet:
Orkut (comunidade Mc Ralph):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6350659

Site Bocada-Forte (Loja Virtual):
http://www.001shop.com.br/lojas/bocadaforte.com.br

** Para Ouvir:
www.radioboomshot.com - MC Ralph - Programa 39 (19/05/06)
www.myspace.com/ralphgirias
www.giriasnacionais.art.br

Gnarls Barkley na TV!!

Dj Danger Mouse e Cee-Lo, que criaram o misterioso personagem Gnarls Barkley, se apresentaram no MTV Movie Awards 2006, e o programa vai ao ar no domingo, dia 25 de Junho as 18:30h na MTV Brasil.

Fica ligado!

Cheguei!!!

EEEE!!

Falei que tinha que começar a escrever num blog!
Que seja feita a vontade!!. Valeu pelo convite, Camilaaa!. É noiz!!
E que começem os trabalhos!!!

Orquidea...


www.fotolog.com/underap

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Gnarls Barkley - "St. Elsewhere" [2006]


Chega ao Brasil o CD da dupla campeã de downloads

THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo


Gnarls o quê? O nome é quase impronunciável, nonsense, mas é preciso conhecer Gnarls Barkley para tentar entender o que está acontecendo com a música pop.

Gnarls Barkley (pronuncia-se "náls barclei") é o autor de "Crazy", canção que mudou parâmetros ao se tornar a primeira música vendida apenas por download a chegar ao primeiro lugar da parada britânica de singles, competindo com os CDs físicos.

Isso ocorreu no final de março. Em 3 de abril, o Gnarls Barkley lançou a música também no "velho" formato CD. De lá para cá, o single vem freqüentando o topo da lista dos mais vendidos.

Mais: Gnarls Barkley é uma dupla. O cantor Cee-Lo (dono de uma voz suave e extensa, que parece ter sido calibrada por anos nas igrejas do sul dos Estados Unidos) e, este bem mais conhecido, o produtor Danger Mouse, que já havia colocado seu nome na história ao criar o "Grey Album" (álbum cinza), juntando as letras do "White Album" dos Beatles com as bases do "Black Album" de Jay-Z, em 2004.

Voltando a "Crazy", a música é um brilhante amálgama soul-pop-psicodélico pontuado pela voz de Cee-Lo, e o que impressiona na história é que bem antes de ter sido colocada à venda, a canção podia ser ouvida gratuitamente em vários locais da rede, como no oficial www.gnarlsbarkley.com e no site do duo no MySpace (www.myspace.com/gnarlsbarkley).

Seria esse o sinal de que os fãs de música estão interessados em pagar por canções? "Talvez... Eu sempre me interessei mais pela coisa física, por vinis e CDs, com a capa, o trabalho de arte, essas coisas. Mas é bom ter a opção de conseguir uma música on-line. Por exemplo, se, um artista que gosto acabou de lançar uma canção ou um disco novo. Se eu estiver com pressa, sem tempo de ir a uma loja, prefiro fazer o download e ouvir a música no meu iPod, no carro ou no avião", disse Danger Mouse à Folha, por telefone. "Por conveniência, o download é uma boa opção, mas eu ainda prefiro possuir um disco, com uma capa legal, todas essas coisas."

O disco da dupla, "'St. Elsewhere', já saiu na Europa e nos EUA. No Brasil, a Warner promete o lançamento para 15 de junho.

À Folha, Danger Mouse contou: 1) que a indústria da música está fazendo tudo errado em relação à internet ("Eles devem entender o que o público quer em vez de tentar impor às bandas e ao público a sua visão de negócio") e 2) que não esperava o sucesso de "Crazy": "Fiquei bastante surpreso, claro. Queríamos que as pessoas comprassem o álbum, não estávamos preocupados com nenhuma canção em particular".

"St. Elsewhere" demorou mais de dois anos para ficar pronto. Culpa dos projetos paralelos de Danger Mouse e de Cee-Lo (veja quadros abaixo). O produtor explica o processo: "Eu fiz todas as músicas, depois Cee-Lo colocou as letras por cima. Começamos antes do lançamento do 'Grey Album'. Fizemos apenas algumas canções, mas sabíamos que faríamos um álbum. Após nós dois terminarmos outras coisas, retornamos ao projeto".

O disco traz um clima variado, do soul ao pop, do funk ao rock, do rap à eletrônica. "Na época eu estava ouvindo muita coisa psicodélica, deve ser por isso que o álbum saiu assim. Gosto de rock antigo, experimental, de soul music, pois cresci ouvindo os discos da Motown dos meus pais. Adoro pop e heavy metal dos anos 80... No fundo, queria que as canções tivessem uma boa melodia boa, que fossem diferentes."

No mês passado, a dupla foi uma das principais atrações do gigante Coachella, festival norte-americano ocorrido na última semana de maio, na Califórnia. "Foi nosso segundo show. O primeiro aconteceu duas noites antes, uma apresentação secreta e pequena [no Roxy, em Los Angeles, em noite patrocinada pelo MySpace]. Foi bom, acho que o público gostou..." Em julho, o Gnarls Barkley sobe ao palco do Lollapalooza, em Chicago.

O sucesso com o "Grey Album" abriu várias portas para Danger Mouse. No ano passado, ele produziu "Demon Days", segundo álbum do Gorillaz. E, neste ano, produz faixas do próximo disco do grupo disco-punk Rapture.

"É uma rotina excitante. O disco do Gorillaz foi uma das coisas mais importantes que já fiz. Não mudaria nada naquele álbum."




sábado, 17 de junho de 2006

Curumin "achados & perdidos"


**“Achados e Perdidos” é o primeiro álbum do cantor, compositor e multinstrumentista paulista Curumin. Produzido por Gustavo Lenza, o trabalho é mais uma afirmação da convicção da gravadora YB Music na liberdade criativa da novíssima geração de artistas da música brasileira. O CD investe na evolução da vitalidade do samba e de sua incrível capacidade de dialogar e deglutir influências diversas. Logo nos primeiros compassos da faixa “Guerreiro”, toda essa mecânica se evidencia: vem a pura batucada do samba e sobre elas são adicionadas frases e timbres, tecendo uma malha engenhosa de perguntas e respostas e nesse momento, mais uma vez, o nosso ritmo nacional é reinventado.
Curumin é baterista, e isso fica claro em todo o seu trabalho, pois a energia dessa obra nasce primeiramente na firmeza e musicalidade da concepção rítmica. A eletrônica soma-se aos instrumentos tradicionais de percussão e ao cavaquinho. Os sons graves conferem o peso e a agressividade que a música como um todo adquiriu após o surgimento do rock and roll nos anos 50, enquanto outros timbres agudos nos remetem a associações com barulhinhos alienígenas de disco voadores, e então estamos ao mesmo tempo no Brasil profundo e na ficção científica.
“Achados e Perdidos” é, portanto, uma sala caleidoscópica, repleta de objetos comuns e raros, onde o ouvinte deve perder-se e reencontrar-se. Curumin faz parte de uma geração de artistas de formação musical sólida que optou por construir a carreira sobre a densidade da música, pouco se importando com a chanchada.
Vivemos um momento paradoxal em que o esquema viciado da grande gravadora-jabá destrói-se a si mesmo num processo autofágico. Enquanto isso, surgem novas vozes de uma geração que teve acesso a toda informação, que bebeu de diversas fontes e está ávida por expressar sua concepção de mundo. Nesse ambiente peculiar, potencialmente representativo de uma mudança pra melhor, surge Curumin cantando, tocando e compondo.
O trabalho de Curumin é mais um motivo para que sejamos tranquilamente otimistas quando pensamos no andar da carruagem da música popular brasileira.


ouça em: www.myspace.com/curumin

mais infos em: www.quannum.com


**retirado de: www.yb.com.br

quinta-feira, 15 de junho de 2006

pequena PAUSA !!!!

Logo mais voltando...

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Rappers diversificam temática e valorizam a métrica


ADRIANA FERREIRA SILVA
da Folha de S.Paulo

Rodrigo Brandão, Lurdez da Luz, Kamau, Parteum, Paulo Napoli podem ser nomes totalmente desconhecidos para muitos. Mas eles estão entre os autores de algumas das letras mais poéticas da música brasileira atual.

Em comum, há o fato de serem rappers. Entre os compositores consagrados que já perceberam isso está o ministro da Cultura, Gilberto Gil, para quem esses novos letristas de rap são "muito hábeis". "Acho que eles desenvolveram uma habilidade grande e fazem isso com muita beleza", afirmou em entrevista à Folha.

Outro entusiasta é Chico Buarque, que, em um bate-papo com o escritor Paul Auster, publicado pela Folha em 2005, afirmou que o rap é "o tipo de música que uma vez foi feita, por mim e por outros, com uma temática social. Eles [os rappers] fazem isso melhor".

Talvez por isso, além de Mano Brown, do Racionais MCs, Chico Buarque seja o outro medalhão citado como influência por eles. "Minhas referências são, principalmente, Chico Buarque, Luiz Tatit e Itamar Assumpção, que não são rappers, mas são bons rimadores", conta Paulo Napoli, 29.

Alguns popstars, como o próprio Gil, além de Caetano Veloso e Zélia Duncan, já até rimaram ao lado de MCs. Os três participaram do segundo CD de Rappin'Hood.

"Não me importa que seja um modelo americano, até no jeito de se vestir; me importa o discurso, que diz respeito a todos nós", afirma Zélia Duncan.

Mas é exatamente pelo discurso, que muitos ainda acham ser feito por "manos" para "manos", que esses compositores não foram revelados. No entanto, um olhar atento às letras mostra que esse universo vai muito além das quebradas e favelas, e as preocupações ao compor tangem poesia, métrica, rima e linguagem.

Nova escola

"Tenho influência das cacofonias do Luiz Tatit, que é um engenheiro de rimas", explica Napoli. Ele faz parte da segunda geração do rap --a primeira é a de Thaíde, DJ Hum e Racionais. Entre as características dessa turma, está a diversificação temática, que passa por letras de amor e complexas reflexões sobre a cidade.

Desse tópico, quem melhor trata é o Mamelo Sound System, formado por Lurdes da Luz e Rodrigo Brandão. Lurdes, 26, diz que eles procuram fazer algo original sobre um assunto que norteou a velha-escola do hip hop americano. "Os raps clássicos sempre falaram sobre a história de sua cidade e de como isso influencia seu dia-a-dia, ressaltando principalmente os aspectos cruéis", afirma.

Lurdes é autora de uma música com vocação para hit, "Liri Sista", em que fala sobre uma levada reggae. ""Liri" é um trocadilho com "lyrics", e "sista", com "sister" [letras e irmã, em inglês]", explica.

"Gosto de fazer combinações não tão usadas. Pensar em palavras originais para terminar as rimas", diz. "Depois, vem a parada do ritmo. Não tenho muito claro como seria a métrica, tipo poesia, que as pessoas contam as sílabas, mas existe a cadência, que influencia como vou fazer a levada."

Brandão, 32, também se guia pela intuição. "Não fico pirando nesse bagulho de métrica, porque acho que isso segue escolas de poesia que o hip hop vem para quebrar", diz. "Prefiro ir burilando, escutando muito som e buscando certas divisões para ficar mais gostoso musicalmente."

Outro que dispensa regras é Kamau, 30, conhecido no meio hip hop por sua habilidade como improvisador. "Tento diversificar a métrica de acordo com a base e com o verso que está na minha cabeça, com o que quero falar."

Ritmo e poesia

O rap, explica o músico e professor da USP Luiz Tatit, é um estilo de canção que explora "a presença da fala". Por isso, segundo os rappers, é tão importante a tal levada.

"Se não for musical, tá chato, vira palanque", acredita Brandão. "O MC não é um cantor, não está interpretando uma melodia, mas tem que obedecer uma certa divisão rítmica e serve como um instrumento", teoriza Parteum, 30.

Fábio Luiz, o Parteum, é autor de uma canção gravada por Ed Motta, "My Rules", e produziu faixas para Tom Zé, Nação Zumbi e seu irmão Rappin'Hood. Hoje, cuida do novo CD de MV Bill.

Suas letras se destacam por um rico vocabulário, reunido em rimas bem escritas. "Tento desenvolver algo que me satisfaça dentro e fora da música", diz Parteum. "O que faço tem vida própria, poderia ser um texto num blog ou um capítulo de um livro. Cabe a quem compra."

A poesia é um aspecto que, acredita Parteum, ando meio esquecido entre os rappers e precisa ser resgatado. "É fácil reclamar. Difícil é fazer isso com requinte."

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OUÇA

1- Parteum

2- Mamelo Sound System

3- Paulo Napoli

4- Kamau

*fonte: Folha de São Paulo.

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Pedaço da Nação Zumbi reencontra Jorge Ben


Shin Oliva Suzuki
DA REDAÇÃO


"Eu quero ver / quando Zumbi chegar / o que vai acontecer", cantava um Jorge Ben ainda distante do Jor em meados dos anos 70. Revolução? Sim, mas a que a Nação Zumbi propôs já foi feita há dez anos. Comparado a Jorge Ben (Jor), seu projeto tem mais a ver com descompromisso e festa.
Jorge du Peixe, Lúcio Maia, Dengue, Pupilo e Da Lua, mais da metade da Nação Zumbi, vêm explorando, sob o nome de Los Sebosos Postizos, a lavra das duas primeiras décadas de carreira de Ben Jor em shows já manjados no circuito recifense. Depois de Curitiba e Rio, SP terá amanhã e sábado duas apresentações do projeto.
O descompromisso dos Sebosos Postizos é a leveza que geralmente caracteriza os projetos paralelos. "É simplesmente a idéia de levar para o palco o que você gosta de ouvir no dia-a-dia, a idéia de se divertir nas brechas da Nação Zumbi", afirma Du Peixe, vocalista nos dois grupos. "Era algo comum na banda ouvir Jorge Ben, e começamos a tirar os clássicos dele, sem pretensão de rearranjar ou tentar atualizar."
Já o esquisito nome do projeto não surgiu influenciado por "África Brasil" ou "Samba Esquema Novo". Los Sebosos Postizos remete a um conjunto de referências: "Boogie, o Seboso", quadrinhos do argentino Roberto Fontanarrosa; o guitarrista avant-garde de Nova York Marc Ribot, que se aventurou no afrocuban-soul com o grupo Los Cubanos Postizos; e a gíria recifense "seboso", que significa "um cara sem escrúpulos, no extremo da marginalidade. Alma sebosa é um cara que não vale nada", explica Du Peixe. "Mas, no caso, não somos sebosos, somos postiços", brinca.
Embora Jorge Ben Jor domine o repertório do show, ainda há homenagens ao jamaican soul de Horace Andy e à sacana "Je T'Aime... Moi Non Plus", do francês Serge Gainsbourg, que não deixa de remeter ao nome do projeto.
(© Folha de S. Paulo)

Los Sebosos Postizos (Nação Zumbi + Bactéria [MUNDO LIVRE/SA] )
O Homem da Gravata Florida (J Ben por Los Seboso Postizos) 5.87 mb [MP3] //
Quero Esquecer Você (J Ben por Los Seboso Postizos) 3.21 mb [MP3]


Jet'aime
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"Best of Ronaldinho" - Joga Bonito

Segue um videozin em clima de Copa do Mundo...
...o Melhor do Mundo!!!!!! Alguma dúvida??

..."bairrismo" a parte...só podia ser Gaúcho. hohohohoho



terça-feira, 6 de junho de 2006

Céu "Céu" [ambulante discos - 2005]

Desde que o tempo é tempo, o Brasil ama cantar, e ama suas cantoras. E ama amar suas cantoras. O que, aliás, faz todo sentido. Os talentos de Clementina de Jesus, Astrud Gilberto, Elza Soares, Flora Purim, Gal Costa, Elis Regina, entre tantas outras ao longo dessa rica linhagem histórica, dispensam qualquer argumento. Encantam por si só.
Eis que surge a mais nova Dama Da Voz no pedaço. Direto de São Paulo, Capital, atende pelo vasto nome de Céu, e o lançamento de seu primeiro capítulo sonoro oficial, o tal disco de estréia, é a razão dessas mal-traçadas.
Daí que é gol! Comemora, Brasil! Céu parece ter caído do céu, com o perdão do trocadilho estúpido. Pode até soar como cena de gibi, mas é real: num cenário em que a repetição de fórmulas, a vulgarização da sexualidade, a segmentação de mercado, a falta de raízes, e outros monstros da pior estirpe ditam as regras no perfil da maioria das mulheres musicais, ela chega portando o estandarte da elegância, da qualidade, e com sotaque de rua. Na letra de “Bobagem”, manda na lata: “minha beleza não é efêmera / como o que vejo em bancas por aí”. Tá ligada.
Então tá: ela é bela como o vocal que emana, sim, mas esse não é o ponto. O que faz a diferença de verdade, é que até que enfim apareceu uma cabulosa, que canta pra caralho, tá focada até o talo no som (repito: s-o-m, som!) em plena Era Da Imagem, que assina a maioria das letras (negando o posto acomodado de Intérprete), brasileira sem clichê, moderna sem forçar a barra, batuqueira natural, de musicalidade profunda, suavidade jazzística, e devota suprema do balanço. Com a benção de São Jorge Ben!
Porque, na boa, só assim pra respirar as entidades ancestrais do samba (notadamente em “Malemolência” e “Mais Um Lamento”), pra chamar de seu o “Ronco Da Cuíca” do João Bosco. Só assim pra citar o mestre do funk africano Fela Kuti, incluir um dj (o tarimbado Marco) como parte essencial na estrutura da sua banda de apoio. E pra regravar ninguém menos que Bob Marley and The Wailers, com ninguém menos que o trio central de instrumentistas da toda-poderosa Nação Zumbi. O baterista Pupillo aproveitou o embalo e participou de mais três faixas. E o guitarrista Lúcio Maia também gravou outra, “Roda”, que tem todo o jeito de hit espontâneo.
Falando em parceria, a lista de bambas que dão as caras e cores no decorrer do álbum é, por si só, outra prova do talento da Céu... Além dos já citados, tem o batera Kuki Stolarki (do Funk Como Le Gusta, Bojo e mais uma penca de bandas), Alec Haiat, Ed Cortes, Antônio Pinto (os últimos dois assinam a trilha do já lendário filme “Cidade De Deus”), num time grande, capitaneado pelo respeitado produtor, compositor e multinstrumentista Beto Villares.
Mas é importante deixar claro que eles todos são, aqui, consequência. A causa de tudo é a dama, sua voz, canções e concepções. Tem personalidade e não é pouca. Tem talento e não é pouco. Tem futuro e não... daqui uns anos você me fala. Agora, larga esse texto e vai ouvir o disco dela. Isso sim.

*release do site www.ambulantediscos.com.br

ouça mais em www.myspace.com/ceuambulante

domingo, 4 de junho de 2006

Lupicinio Rodrigues

Buscando pelos meus Vinil's

(História da Música Popular Brasileira - Lupicinio Rodrigues n° 10)

Inspirada pela comunidade do orkut. A descrição diz tudo:
"Procurei pra entrar e achei inadmissível não existir uma comunidade sequer desse grande cantor gaúcho... tudo bem, somos jovens na maioria do orkut, mas isso impede de termos cultura? então tá criada a comunidade..."
(Comunidade no Orkut - Lupicinio Rodrigues)

Gaúcho de família humilde, trabalhou desde cedo como mecânico de automóveis, mas sempre gostou de músicas de carnaval e da vida boêmia de Porto Alegre.

Lupicinio conseguiu fazer sucesso fora do eixo Rio-São Paulo, o que é difícil hoje e era mais ainda nos anos 30. Suas músicas tratam geralmente de temas de "dor de cotovelo", amores fracassados e traídos. Em 1932, quando já atuava como cantor, foi ouvido e muito elogiado por Noel Rosa, então em excursão pelo Sul com Francisco Alves.
Quatro anos depois veio a primeira gravação de suas composições, pela Victor: um compacto com "Triste História" e "Pergunte a Meus Tamancos", ambas em parceria com Alcides Gonçalves, que seria também co-autor de outros sambas-canção como "Castigo", "Maria Rosa" e "Cadeira Vazia".
Um de seus maiores sucessos, "Se Acaso Você Chegasse", foi gravado pela primeira vez por Cyro Monteiro, em 1938.
A música ficou tão popular que Lupicinio foi para o Rio, onde conheceu Francisco Alves, que gravaria muitas de suas canções, como "Nervos de Aço" (1947) e a magistral "Esses Moços" (1948).
Num caso raro na MPB, "Se Acaso Você Chegasse" foi regravada com estrondoso sucesso em 1959 por Elza Soares e lançou a cantora no mercado. "Vingança", gravada por Linda Batista em 1951, foi outro sucesso retumbante, inspirado na amargura em que vivia uma mulher que o havia traído.
As regravações foram numerosas: Paulinho da Viola ("Nervos de Aço"), Caetano Veloso ("Felicidade"), Elis Regina ("Cadeira Vazia"), Zizi Possi ("Nunca"), Leny Andrade ("Esses Moços") e Gal Costa ("Volta") são alguns exemplos.

Mas seu mais importante intérprete é Jamelão, que gravou dois discos dedicados à sua obra em 1972 e 1987, acompanhado pela Orquestra Tabajara do maestro Severino Araújo.
Lu
picinio participou do V Festival de Música Popular Brasileira da TV Record em 1969 com a música "Primavera", defendida por Isaura Garcia. (Fonte: cliquemusic.com.br)

"Ninguém soube, como ele, cantar a dor e a desilusão de forma tão genial, sem cair em clichês e lugares comuns. Todas as pessoas que um dia choraram um amor, ergueram sem dúvida um brinde a Lupicinio.
Faleceu em Porto Alegre, RS, em 27 de agosto de 1974" (www.mpbnet.com.br)



para ler mais sobre Lupicinio Rodrigues clique aqui


*clique aqui para fazer o download da musica* "Se Acaso Você Chegasse" interpretada por Elza Soares, Elis Regina e Jair Rodrigues - (arquivo .mp3)

=)



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( Rap nerd?? aqui nesse blog não tem nenhum "rap nerd" não..."rap nerd" não escuta "musica popular brasileira", muito menos coleciona vinil..ao invés de perder tempo fazendo comentários em blogs...não perde tempo...vai ler um livro..vai ouvir uma boa musica..e não se encomode com nós aqui..)

sexta-feira, 2 de junho de 2006

AFU-RA no BRASIL


Noticia em primeira mão
Ta confirmadissimo...
Dia 28 de JuNho em São Paulo......Ele ta chegando!!


em breve + Infos

http://www.afu-ra.com

( Thanks Jungle Productions) =)

MPC1000 Basic Beat Creation w/ Waxmastawes




Com 19 anos de idade, beat-maker/dj Waxmastawes da cidade de Montreal - Canadá, faz uma batida simples com uma MPC 1000.

English note: 19 year old beat-maker/scratch dj Waxmastawes from Montreal - Canada.. makes a really simple beat on the MPC1000.



=)